Inna, os contornos de que falo não são mais do que os contornos de qualquer objecto, mancha ou forma inseridos num quadro. Lamento, mas, para lhe explicar mais concretamente como se pintam, a página deste blogue teria de ter possivelmente três vezes o tamanho que tem.
De qualquer modo, posso dizer-lhe resumidamente que os contornos são o que faz a luz "dançar" ou "soar" numa pintura. São a caracterítica mais importante de um bom quadro, os elementos que mais contribuem (entre outros) para a "sinfonia" de uma pintura. Eles podem ser internos ou externos, e ainda fortes e fracos... ou mesmo inexistentes.
Poderá encontrar toda esta questão dos contornos (e muitas outras sobre a arte de pintar) completa e compreensivelmente explicada no meu livro "A Arte de Pintar a Óleo - Métodos, Técnicas, Dicas e Truques", que muito em breve (mais ou menos dentro de um mês) estará disponível. Darei notícias da sua edição logo que possível.
Obrigado pelo seu apoio e pergunte sempre o que quiser, porque, se eu souber a resposta/solução e se ela aqui couber em poucas linhas, dar-lha-ei sempre.
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ok. Obrigada, espero por livro.
ResponderEliminarO que eu gostava de ouvir é a sua opinhão sobre os contornos definidos, onde no seu ponto de vista eles são justificados. Porque eu sempre achei que no estilo de pintura clássica os contornos que sempre ficam melhor no quadro são pouco delineados, esfumados, quase inexistentes, e quando mais afastados os objectos menos contornos têm. Por isso nos meus trabalhos eu sempre tento fazer os contornos suaves. Está a escapar-me aqui alguma coisa?
Ainda gostava de dizer que fui ver o seu trabalho no museu dos coches em Maio. Com muita pena fiquei num lugar distante e não tinha possibilidade de ver os pormenores do trabalho, mas mesmo assim gostei e com muita pena para mim não voltei a ver este quadro já acabado. Foi bonito o ambiente que Daniel criou no quadro.